Ser adulto também é manter-se criança

Não deixe que morra em você a criança. Que vê a vida com olhos de sonhos, onde brilha a esperança e a felicidade.

Que se encanta com cada descoberta, pois o mundo é um mundo de coisas a descobrir. Que é verdadeira em seus gestos e ações. Que não teme em ser ridícula ou fazer feio, apenas age com naturalidade.

Que viaja na imaginação, com companheiros irreais e tão reais. Que consegue conversar consigo mesma, falar de seus sonhos e seus medos.

Que vibra de alegria por cada vitória alcançada, mesmo que pareça pequena diante de tudo que tem por conquistar.

Que deseja ser grande e ser tanta coisa. Que às vezes parece tão distante de si, mas não importa, pois o ser começa em desejar ser. Que ao sentir-se carente, aconchega-se no colo de alguém sem receio de não poder retribuir.

Que se sente protegido por se amado. E ama, sem medo de não ser correspondido.

Que não age com preconceito diante do diferente, pois ser diferente não é ser mais nem menos, apenas diferente. Que age com naturalidade diante da morte, pois a vida não é mais do que uma parte do caminho.

Que sorri e chora quando tem vontade, pois as emoções são para ser vividas e compartilhadas.

Ser adulto também é manter-se criança.

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